quarta-feira, 26 de novembro de 2008




Amante?



De quem foges?
És a “ Eva” na Paraíso.
De quem te escondes?
Se estás só,
Porque te dissimulas?



Não sou “ Adão”
Sou recluso,
Nesta solidão.


Amante…?
Sim!!!
Porque és a Eva


Não sou amante.
Sou casado
Com a tua solidão.



Como ignorante me tratam, mas não ofendem
Ignorância, é a minha lição.
Que nunca aprendo!
Ser maravilhoso
Só a sua presença move mundos.
Cora a cara dos mais destemidos
Excita os mais frios, desejos de abraçar e beijar.
Agarrar e sentir o seu toque
Quão suave é a sua pele.
Tão puro o seu olhar
Frágil corpo, que nos trava os impulsos…
Nos retêm a vontade!

Como desejo, a tua ignorância.
Livre de Amar, de sentir
Gritar quando não gosta,
Desconheces o ódio, raiva
Inveja, leis e hierarquias.
Tão pura beleza, de ser ignorante
Amas e respeitas.
Dás o que és, puro sem sentimentos,
De perda ou mágoa, és apenas.
Aquilo que todos nós esquecemos,
Que um dia fomos.
Bebés!

terça-feira, 25 de novembro de 2008





Por vingança
Ódio e violência.
De mãos …sangrentas
Canhões disparados,
Contra inocentes!

Sucumbem planos,
Sonhos arruinados.
Manchada de sangue
Infância perdida.
Pesadelos

Companheiro
Das minhas aflições.
Brincadeiras esquecidas,
Perdidos e desfeitos
Brinquedos e sorrisos!

Torcido de dor.
Alegria moribunda,
Erguido caminha
Provação tenebrosa.

Desejo a paz final.
Novamente roubadas
Brincadeiras, aflições
Dos que Amo.





Respeito
Firme, frio como aço,
Crua a verdade.
Dói!
Caminhando entre ambos,
Apunhalam com frio aço
Honra que se nega esvair.

Mantenho essa honra.
Como nomes em campas
Esquecidas gerações,
Que nelas flores
Plantam!

Plantam, ferros.
Em lombo de besta
Investidas inúteis.
Arfantes dolorosas …até
Dor que impele,
A maldade contra
O Amor.
Amor que sinto
Como o frio do aço.