Quando as nuvens dispersarem
Do meu peito enegrecido
Bafejadas pela boa vontade
A luz do astro Rei vai aquecer-me
Alma e espirito
Na desordem que criei,
Na minha existência
Vou um dia festejar, os momentos
Que me foram roubados
Por algo cavalgante e desesperante
Nos momentos felizes, estava adormecido
Como anestesia, vivia algo que não era meu
Assaltado, pelo própria mente
Esses momentos, hoje são como sulcos
Cravados na própria pele
São lembranças que jamais se repetirão
Estava presente em corpo
A mente vagueava por partes incógnitas
Num éter cinzento e pesado
Como num puzzle, um dia tudo encaixará
E as energias do astro Rei me iluminarão
o Percurso que fiz, das pedras que revirei
Das correntes que atravessei
E todos os obstáculos vão ser apenas
Meros momentos em que me aprisionei
A mim mesmo
Que todos os anjos e seres de luz
Bafejem para longe de mim este
Sentimento, esta malvada doença
Que não me deixa ser feliz
01/03/24