terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Suspiros

 


Do meu peito urge enorme erupção

Na saudade das tuas palavras
Como lava, escorre no meu rosto
Sentimentos que julgava esquecidos
Adormecidos no tempo
O silêncio rasga-me, as prosas a ti dedicadas
Trovador sem letra, nem beira
Saltimbanco que corre todas as esquinas
Em busca da tua presença 
No sonhos que não se diluem no tempo
Esse que me fixam ao momento como grilhões
- Que no meu rosto lavre a lava da tua saudade!
Que os meu sentidos desmaiem
Na presença do teu carinho
E que pratos floresçam
De milhões de flores
Assaltadas por borboletas
Abelhas que me trazem,
O néctar das tuas pétalas
E eu me liberte destas saudade
Que Sonhei


Rui santos
27/12/23




Sem comentários: