A alma que todos aconchegamos
No nosso profundo íntimo
Janela que se abre, ainda no útero materno
Vislumbres esquecidos, de vidas passadas
De todos os Amores e desamores
Encontros e desencontros
Que se repetem
Janela após janela, lição após lição,
Carregamos todas elas, mas adormecidas
As mágoas de outrora, repulsa de hoje
Amores com fins trágicos,
São paixões loucas.
Onde o nexo perde a razão e até polos contrários
se atraem
Verdadeiras disputas por algo que se perdeu no tempo
Noutras janelas, vidas inacabadas
Mal preenchidas
Naquelas que perdemos a noção
Da essência que carregamos
E a vida encarrega-se de nos mastigar os sentimentos
Até que a noção renasça
A vida é uma cadeira na faculdade
Aprender a controlar a repulsa
Perceber que essa mesma pode ter sido gerada
Por nós próprios
- Lancei um desejo em tempos.
Deparei-me com ele realizado.
Na expressão de um bebé
Levando-me a um infindável labirinto de emoções
Na palavra “Papá!”
- Quantas vezes o fui?
Rui Santos
03/02/23
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023
Alma
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