Transformam-se os pensamentos
Em impulsos elétricos
Tremores desenfreados
Que dominam os gestos
Como soco em estômago
Que em chispas se desfazem
Salta-me a válvula mitral
Bombardeada nos tímpanos
E tolhido de dor ela bombeia
Suspiros do nada
Da dor sai o grito
Da lagrima salgada que me corrói a face
Ó impulsos diabólicos!
Retêm-me como pesados grilhões
Estes sentimentos desprovidos de mérito
A saudade da mão poderosa
Que em tempos de infância
Me salvava no sonho
O alivio da alma que no éter entra
libertando-se do peso desta tristeza
infindável e desenfreada
Rui santos
02/03/24
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