domingo, 2 de janeiro de 2011





Quero rasgar este capote
Negro como noite sem estrelas
Figura sombria vagante
Em noite escura e opaca
Nebulosa e sinistra
Percorro ruas em vão
Ruas de onde se ouçam
Cantares, alegria
Quero sair desta fatiota ´
Ser gente como qualquer um
Dedicar o meu tempo
Aos meus sentimentos dar-lhes cor
Dar-lhe o sentido da vida
Ignorar este sentimento amargo na boca
Queria subir bem alto
A uma montanha e rasgar este manto
Que carrego.
Carrego-o há tanto tempo
Que me esqueci das cores deste mundo
Como se o carregasse há uma eternidade
Quero ouvir o sorriso das crianças
Sentir a cor e o odor de todas as plantas
Quero rasgar de mim este manto que
Me estrangula