quarta-feira, 27 de julho de 2011





Mundo monopolista
Factos camuflados
Hierarquia completa
Olhar de cima
Povo esmiuçado
Adoça-se-lhes a boca
Com trompetes e tambores
Monopolismo que esmaga,
Por entre dedos
Carraças incomodativas
Traça-se-lhe uma malhagem
Curta 
De fins obscuros
Escárnio de uma sociedade
Sofredora
Reza-se a santos
Milagreiros
Postos no altar pela
 Autoridade eclesiástica.
Maça sofredora
Que os engalana
Na expectativa de um alívio
A tais suplícios

De uma maça esmagadora

Dominante

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Escondido





De pequeninos momentos
pequenos que se resumem
A algumas letras
Textos simples,
directo
Firmes
De dor ou prazer
Arrumei bem longe de mim
A paixão
Esse sentimento que move
Mundos
Até mesmo universos
Sentimento louco e sedento
Escondi-o
Com medo de mim mesmo
Com medo de enganar esse universo
Belo,
Que se expande a cada segundo
Escondo-o bem dentro de mim
São, poucas a palavras que te deixo
Mas todas elas sentidas
Profundamente
Com uma enorme saudade.

E com um grande agradecimento
A Deus por ser privilegiado com elas

sexta-feira, 22 de julho de 2011

sábado, 16 de julho de 2011

Observo




Observo
Tranquilo e impávido
Minúsculas partículas
Coreografia serena
Dançam ao leve toque
Do supremo
Por entre raios
De um amarelo-torrado
Roça-me de leve na pele
Esse teu toque
Amorna-me os sentidos
Atento, escuto
Chilrear, marulhar
Seguro entre dedos
Um café.
Sentado
Num canto privilegiado
Olhar pregado
Contemplo
Toda a criação
Fantasio fonte de suaves
Partículas
Estirpes de milhões
Das mais harmoniosas
Criaturas
Coito das flores.

segunda-feira, 11 de julho de 2011