sábado, 19 de novembro de 2011

Saudade







Ausência de captar
Como que imobilizado
Feito refém
De terroristas
Impetuosos

Assaltam-me a todo o momento
Quando tento abrir as minhas íris
Aos belos instantes
Roubam-me o dom,
Poder absorver essa luz
Imagem
Assaltam-me quando tento
Em vão
Transcrever, registar

-Malditos terroristas!
Vândalos da minha sanidade
Que por breves momentos,
Julgo perder
Agarrado a breves acontecimentos.
Recuso que me roubem
O poder de sentir
Saudade!
Saudade dos vossos sorrisos
De palavras e gestos inocentes
Das crianças que se julgam
Por mim esquecidas.
Saudade
Do vosso olhar, tocante
Que me refreava
Os momentos de angústia
Saudade
Dos meninos tornados
Jovens Homens!