sexta-feira, 29 de junho de 2012

Zarpar





Zarpar em direção ao teu,
Dourado quente.
Por entre tons de azuis e verdes
Ondulantes, que serenam o meu ser.
Nesta nau repleta de marujos
Feitos pela vida.
Endurecidos por árduas escaladas
Na descoberta do seu ego
Guilhotinados no passado
No medo
Dor!
Desfeitos pela vergonha
Daqueles que dão as costas
Ao seu passado
Empunham de forma solida
Os remos que distanciam
Esta forte vontade
De extasiar seus músculos
Na ida de novos rumos
Extasiar a vista, com novas fronteiras
Desfeitas de ideologias pré feitas
Ausentes
Do que se foi
E se alguma vez vira a ser