Medo infernal
Elevado ao pânico
D’um passado espinhoso
Cravos d’Abril, como catos!
Algemado a este pensamento
De pânico desenfreado
Coração galopante
Rebentando tímpanos.
Medo…!
Dar a palavra
A Honra da estribe
Ligados á terra com alma
Ao arroz com paixão
Descobertas minhas
Ignorância, feita arma de assalto
Vergonhosamente guardada
Empoeirada pelo tempo
Poeira que sopro lentamente
D’uma arma ferrugenta.
-Medo…
Medo que devora
Paixão que sinto
Sopro lentamente essa poeira
Vou dar a honra desta paixão
Soprando para bem longe
O pó sobre as alianças
D’Ouro!
Perder este medo
E pedir em casamento
A Mulher que sopra de mim
A poeira d’um passado
Amo-te