A minha boca transformou-se
No túmulo das palavras
Ouço ao longe o marulhar
De ribeiro que me regou a infância,
Engoliu brinquedos,
Foi fundo de fotos, som de vídeos
Neste local singular, circulo
Inerte como estatua…
De cabeça baixa aguardo
O regresso dessa infância
Onde possa traquinar
Regressar ao passado
E saltar todos os erros
Para outros tantos cometer
Queria traquinar
Nas tuas margens
Perder de novo os meus brinquedos,
Mas ficar preso, nesse teu tempo
Inerte
Rui Santos
No túmulo das palavras
Ouço ao longe o marulhar
De ribeiro que me regou a infância,
Engoliu brinquedos,
Foi fundo de fotos, som de vídeos
Neste local singular, circulo
Inerte como estatua…
De cabeça baixa aguardo
O regresso dessa infância
Onde possa traquinar
Regressar ao passado
E saltar todos os erros
Para outros tantos cometer
Queria traquinar
Nas tuas margens
Perder de novo os meus brinquedos,
Mas ficar preso, nesse teu tempo
Inerte
Rui Santos
Ribeira da Azenha
14/08/14