sexta-feira, 29 de agosto de 2008





Com lágrimas…
O meu corpo está febril,
Sinto saudade…
Dos vossos sorrisos.
Choro em silêncio!
A palavra, Pai…
És grande e forte,
Soltei o teu selim!
Confiante…
E foste como a brisa,
Leve e suave…
Pedalas,
Firme e direito…
E de firme só tenho…
Lágrimas.
Brisa que me traz esse sorriso,
Traz também o seu abraço…
Carinho que me deixa por terra.
Brisa leva-lhes de volta,
Só esta palavra…
Amo-vos.
E fico sentado …
A ouvir os seus sorrisos

segunda-feira, 25 de agosto de 2008






Recordo o calor do teu sorriso,
O carinho contido…
Lábios que cantam!
Sentimentos profundos!
Sentidas são as tuas cantigas,
Cantadas de lábios sorridentes.

Recordo o teu olhar,
Brilhante de desejo…
Tinhas medo, vibravas!
Sentias a minha presença!
Os meus murmúrios…

Espelhava apenas.
O brilho dos teus olhos,
Murmurava as tuas cantigas…
Desejavas!

Senti-te fugir amedrontada,
Perdi-te…
Procuro esse carinho,
Em tempos contido!

Vejo almas sem brilho,
Encantam cobras!
Com cantigas de sentimentos…
Vazios!
Brilho que me conduzia!
A teus braços…
Não o vejo!

Os murmúrios,
São gritos que deixo ao vento…
Como o meu Amor!
Assustada fugiste.

Deixaste-me as tuas
Cantigas!
Que canto na cama,
Á luz…
Do brilho dos teus olhos.
Durmo!
No calor desse carinho…
Recordo!




Numa força desumana, castigado por ventos!
Ventos que me trazem gritos;
Gritos de quem morre naufragado.
Gritos medonhos de quem perde a alma…
Por caminhos enlameados, que me prendem os passos.
Tento correr, em sua salvação…
Mas fico preso, os pés negam correr…
Neste chão peganhento.
O vento tira-me as forças, exausto caiu na lama,
Gélida que me faz doer os ossos…
Partem-se em pedaços, como gravetos secos!
Lama que percorre os meus sentidos.
Abraço possante que me atinge…
Fico sem respiração.
Quase sem sentidos…
Olho-te nos teus olhos, brilhantes de raiva!
Negros com tanta aversão, brilho que golpeia,
Olhos que me fitam, quase inanimado caído com o logro.
As tuas ciladas atingem os mais descuidados,
Cantas canções de embalar, com voz de sereia.
E não tenho mais forças para correr em salvação!
Observo apenas como se encantam, pelos teus cânticos…
E de mim se afastam.
Espero apenas a hora de regressar…
Nos braços daquele que tudo observa!




Luto.


Mantenho o Luto
E luto.
Guerreiro sem armas
Abro alas á Luz.
Abro as janelas,
Da tirania
Mas fico oculto.


Entra a Luz
Tiranos!
Forças imparáveis
Multiplicam-se.
Vêm Luz
Fogem, gritam ordens.
São fechadas.


Janelas do mausoléu,
Onde encontrei
A minha batalha.
Guerreiro...sorriso
Como arma.
Amor como palavra
Fico oculto.

Roubai a vós!
Luto
Oculto.


Sorriso roubado
Amor fechado.
Tiranos!!!








És bela!

Tão bela que questiono a tua existência.
A calma que me transmites, sem que nada me digas.
A paz contida no teu olhar sereno…
Acalma os meus pesadelos, como abraço amigo.
Raras as vezes me falas…
Falas tão bem, que fico dias a fio a meditar no que me dizes.
De onde vem tanta beleza?
São Deuses os teus Pais?
Será possível Amar a filha de Deuses?
Sinto-me incapaz, fraquejam as minhas capacidades,
Vai alem da minha própria fantasia!


Recordo os concelhos do meu mestre, não te apegues, nada tens…
Somos meras almas que percorrem o seu caminho, não tens Pais nem filhos!
Não tens mulher, nada te pertence!
Não te apegues pois o universo prepare-se para to tirar!
Sinto-me apenas mortal, perante esta beleza Divina…
Por mim inalcançável…
Mestre recuso a aprender esta lição, eu Amo com o Amor que me deste,
Sorriu com o sorriso que me dás,
Choro porque não sou capaz de aprender esta lição….
Será esta Deusa tua discípula…
Mestre antes de me levares para casa,
Ensina-me a fazer uma Deusa feliz…
Depois poderia descansar…
E estarei pronto para a próxima lição…