domingo, 25 de janeiro de 2009

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Velhos que choram.

Compreensão perdida

Lutaram vidas

Percorreram caminhos.

Perdidos…

Sofreram, abalos

Magoas e tristezas,

Impõem modos de vida

Ignoram o próprio caminho.

Liberdade é paradoxo,

Regras titânicas

Cortam as próprias asas

Á beleza da vida.

O ar escasseia

Ambiente pesado.

Duro…

Tirania póstuma

Prevalece…

Cadáveres que recusam

A morte.

Gerações separadas.

Amor perdido, por bens

Valores esquecidos há muito

As asas ditam

Equações matemáticas,

Frias, calculistas

Sem sentido.

Como armas

Que perfuram como ferros.

O mais belo Amor…

A família!



Noitadas
Abraço forte de irmão,
Carinho másculo.
Possante amizade
Vozes fortes
Instinto animal…
Denodado acasalamento.
Fêmeas febris de alegria
Alegres beijos,
Ocultos.
Desejos, fantasias,
Sexo fácil.
Livre da vergonha contida
Da sua fêmea.
Inibidor álcool
Liberta sentidos retidos,
Como chapadas…
Porte semanal esquecido
Livres
Livres, das amarras sociais
Estatutos
Estirpe esquecida,
Pouco duradouro
Horas apenas
Da rotina retomada.



Desejos ardentes
Tem, quem os viveu.
Quem Amou
Sabe Amar.
Coitado do que nunca,
Desejou Amar!

Vou esperar o dia
Que me desejes
A tua beleza quase fere.
Fico a imaginar a suavidade
Do toque da tua pele.
Tom moreno, cor saudável
Da carícia do sol.
Quase que como quem flutua

Imprimes a tua silhueta
De formas sensuais,
Exuberantes!
Perfeita como sereia
Contra esse vestido suave
Que escorre pelo teu corpo.

Brotam de mim,
Estes meus instintos animais
Percorrer o teu corpo
Com mãos sedentas
De fantasias, e tabus.

Os teus cabelos voam
Soltos, como o teu sorriso.
De olhar meigo
Olhas como quem deseja
Perdi-me nos meus sonhos,
De adolescente apaixonado.

Salta o meu coração
Desenfreado…
Sustenho a respiração
Na ânsia de ouvir a tua
Ouvir os teus pensamentos.
Vou esperar que um dia
Que por mim voltes a passar.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009





Mal entendido.
Desencontro
Reacções, espontâneas
Explosivas!
Revolta de intuições.
Solta-se de mim
Instintos!
Pulso alterado
Corro a …apaziguar.
Deste instinto que me escraviza
Deste fim, sem inicio.
Contido em regras, leis
Aparências, julgamentos.
Reprimido, observo
Humildade inexistente.
Círculo vicioso
Que se fecha.
…Paradoxo

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009




Sonhos vividos, de grandes voos,
Liberto-me do peso.
Solto-me da própria vida
Do peso de ser quem sou
Sobre florestas, verdejantes.
Ar fresco, do cimo,
De montanhas sagradas.
Estou leve,
Solto e livre!


Cortam a pureza das florestas
Como traços.
As estradas de mim longínquas.
Os caminhos penosos,
Que todos percorrem.
Subidas, descidas
Armadilhas e quedas livres
Percorrem de olhos vendados.

Sussurram-lhes aos ouvidos
A beleza inalcançável, à sua visão.
Seres formidáveis, imponentes
Dançam levemente
Cantam canções de paz, serenidade.
Soltem-se!
Respirem o nosso aroma
Caminhais …cegos!
Libertem-se desse peso.
E dançai com aquele
Que nos acaricia!





Recordo o calor do teu sorriso.
O carinho contido
Lábios que cantam!
Sentimentos profundos!
Sentidas são as tuas cantigas,
Cantadas de lábios sorridentes.

Recordo o teu olhar
Brilhante de desejo!
Tinhas medo, vibravas.
Sentias a minha presença
Os meus murmúrios…

Espelhava apenas
O brilho dos teus olhos,
Murmurava as tuas cantigas
Desejavas.

Senti-te fugir, amedrontada
Perdi-te.
Procuro esse carinho
Em tempos contido.

Vejo almas sem brilho,
Encantam cobras
Com cantigas de sentimentos
Vazios.
Brilho que me conduzia
A teus braços,
Não o vejo.

Os murmúrios,
São gritos que deixo ao vento,
Como o meu Amor.
Assustada fugiste

Deixaste-me as tuas
Cantigas,
Que canto na cama
Á luz…
Do brilho dos teus olhos.
Durmo
No calor desse … carinho
Recordo!