sexta-feira, 2 de janeiro de 2009




Sonhos vividos, de grandes voos,
Liberto-me do peso.
Solto-me da própria vida
Do peso de ser quem sou
Sobre florestas, verdejantes.
Ar fresco, do cimo,
De montanhas sagradas.
Estou leve,
Solto e livre!


Cortam a pureza das florestas
Como traços.
As estradas de mim longínquas.
Os caminhos penosos,
Que todos percorrem.
Subidas, descidas
Armadilhas e quedas livres
Percorrem de olhos vendados.

Sussurram-lhes aos ouvidos
A beleza inalcançável, à sua visão.
Seres formidáveis, imponentes
Dançam levemente
Cantam canções de paz, serenidade.
Soltem-se!
Respirem o nosso aroma
Caminhais …cegos!
Libertem-se desse peso.
E dançai com aquele
Que nos acaricia!

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