sábado, 28 de fevereiro de 2009





Perdão
Teriam Santos-Padroeiros
Desejos?
Como desejo
Abraços!
Serei eu puro
Como aguas
Cristalinas?
Água de nascente
Em rápidos…
Puro como recém-nascido.
A quem me comparas?
Pedir perdão com garras
De fera!
Com sorrisos de bebé…
Quem se julga puro?
Tenho vergonha
Incapaz de perdoar
Ao meu ser.



Fachadas

Por mim odiadas.

Figura

Fingida em partes

Esquecidas.

Imposto o luto,

Vazio!

Sentidos, sentimentos,

Como cegueira.

Cor, luz

Amor?

Mundo a preto e branco!

Sons e gestos

Toques esquecidos…

Da falta do seu ser

Evadido …

Perdido…

No imaginário

De ser quem foi,

Ser quem é.

Lágrimas doces

Como sorrisos

Esquecidos.

Ser quem sou

Sem me ver…

Olhar o desconhecido

Como bebé,

A sua progenitora.




Tão simples

Como apenas ouvir.

Dedicar tempo sem pedir,

Ouvir o teu sorriso

Cantando me conta,

Adoro-te!

Com tão pequeninos gestos

Com parcas palavras,

Te abraço.

Sorris e encantas

Meu coração.

Frio e só

Como criança,

Em dia de temporal

Assustado.

Assusta a tua beleza.

Sinto falta de palavras

Que te abracem,

Te digam obrigado

És bela.

Adoro-te!




Virtual!

Para muitos quase desconhecido,

Disfarça para outros

A solidão.

Palavras que contêm desejos

Desejos reais

Que lhes atormentam a alma.

A solidão esfola a pele dura e seca

Deixa o Amor à vista,

Tornam-se sensíveis

A palavras Amorosas.

Protegidos contra investidas

Verdadeiras!

Anseiam ouvir e sentir,

Sentimentos há muito esquecidos.

Amores reais

Adormecidos pela banalidade.

Actos mecânicos atrofiam

Mentes carentes.

Sedentas de desejos e devaneios!

Tabus,

A sociedade não tolera.

Sonhadores

Proibidos de ser.

Libertar o seu Amor

Que rebenta dentro do seu peito,

Pulsa freneticamente.

Escondido no calor da ansiedade,

De mãos trémulas

Descarregam,

A sua alma dorida.

Em palavras de Amor

Que todos esquecem de usar.

Amo-te

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009



Olhos frios
Petrificados e tenebrosos,
Negros como noites sem astros.
Jorram desconfiança,
Cuidados esforçados
Fora do tempo.
Culpas assumidas
Em silêncio.
Amor que lhe faz doer,
A quietude.
Mostram partes sumidas
Do seu ser verdadeiro.
As leis que proferem
São sagradas!
Ignoram o sofrimento imposto
Ao seu ser disforme.
Recusam a liberdade
Fere o seu silêncio
De paz fingida.
O humor, censurado
Engolem gargalhadas
Num mundo que desaba.
Crenças e hábitos
Feitos por alguém.
Que escondeu
O Amor!



Quando a morte

Rouba o sorriso.

Mãe Terra

Os ossos come.

Esbarramos com aquele

Que a nosso lado

Caminhou…

Abalada frustração.

Amigo!

Por muitos desconhecidos

Por poucos compreendidos.

Por ele,

Nenhum abandonado.

Doloroso calvário

Desmoronam as dúvidas

Com o seu simples sorriso.

Calvário é apenas,

Simples lição.




Escondido
Miúdo assustado
Em silêncio.
Refugiado da dor
No escuro.
Sonhos como fantasmas,
Pesadelos em vida
Transformados.
Devoradas forças
Batalhas interiores.
Enegrecidos sentimentos,
Orgulho proibido
Amor esquecido,
Em si, perdido.
Homem débil
Rasga do peito
Lentamente…
Capotes negros
Um dia surgirá,
O ultimo…

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009




Dor!

Meu caminho da Libertação

Dor…

Observo constantemente

Malogradas provocações.

Só tenho a agradecer-lhes.

Dor existe

Enquanto nela pensamos!

Cai esquecida

Como pedra em poço.

Imediatamente espelhadas

Infrutíferas acções

Fracasso.

Olhos perturbados

Medo enfraquecido

Como a dor.

Gémeos

Medo e erro!

Actos ignorantes

Alvo fácil,

Da minha ignorância.

Alvo fácil?

Dor é a libertação

Da minha Alma

Ofereço sorrisos

Nada tenho a perder.

No fim o meu Amigo

Me abraça.

Ficarei feliz!

Amor existe

Fim da sua busca.

Surgirá um dia

Nem que seja só com o teu abraço

Amigo.

No dia de ir para casa!