Perdão Teriam Santos-Padroeiros Desejos? Como desejo Abraços! Serei eu puro Como aguas Cristalinas? Água de nascente Em rápidos… Puro como recém-nascido. A quem me comparas? Pedir perdão com garras De fera! Com sorrisos de bebé… Quem se julga puro? Tenho vergonha Incapaz de perdoar Ao meu ser.
Fachadas
Por mim odiadas.
Figura
Fingida em partes
Esquecidas.
Imposto o luto,
Vazio!
Sentidos, sentimentos,
Como cegueira.
Cor, luz
Amor?
Mundo a preto e branco!
Sons e gestos
Toques esquecidos…
Da falta do seu ser
Evadido …
Perdido…
No imaginário
De ser quem foi,
Ser quem é.
Lágrimas doces
Como sorrisos
Esquecidos.
Ser quem sou
Sem me ver…
Olhar o desconhecido
Como bebé,
A sua progenitora.
Tão simples
Como apenas ouvir.
Dedicar tempo sem pedir,
Ouvir o teu sorriso
Cantando me conta,
Adoro-te!
Com tão pequeninos gestos
Com parcas palavras,
Te abraço.
Sorris e encantas
Meu coração.
Frio e só
Como criança,
Em dia de temporal
Assustado.
Assusta a tua beleza.
Sinto falta de palavras
Que te abracem,
Te digam obrigado
És bela.
Adoro-te!
Virtual!
Para muitos quase desconhecido,
Disfarça para outros
A solidão.
Palavras que contêm desejos
Desejos reais
Que lhes atormentam a alma.
A solidão esfola a pele dura e seca
Deixa o Amor à vista,
Tornam-se sensíveis
A palavras Amorosas.
Protegidos contra investidas
Verdadeiras!
Anseiam ouvir e sentir,
Sentimentos há muito esquecidos.
Amores reais
Adormecidos pela banalidade.
Actos mecânicos atrofiam
Mentes carentes.
Sedentas de desejos e devaneios!
Tabus,
A sociedade não tolera.
Sonhadores
Proibidos de ser.
Libertar o seu Amor
Que rebenta dentro do seu peito,
Pulsa freneticamente.
Escondido no calor da ansiedade,
De mãos trémulas
Descarregam,
A sua alma dorida.
Em palavras de Amor
Que todos esquecem de usar.
Amo-te
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Olhos frios Petrificados e tenebrosos, Negros como noites sem astros. Jorram desconfiança, Cuidados esforçados Fora do tempo. Culpas assumidas Em silêncio. Amor que lhe faz doer, A quietude. Mostram partes sumidas Do seu ser verdadeiro. As leis que proferem São sagradas! Ignoram o sofrimento imposto Ao seu ser disforme. Recusam a liberdade Fere o seu silêncio De paz fingida. O humor, censurado Engolem gargalhadas Num mundo que desaba. Crenças e hábitos Feitos por alguém. Que escondeu O Amor!
Quando a morte
Rouba o sorriso.
Mãe Terra
Os ossos come.
Esbarramos com aquele
Que a nosso lado
Caminhou…
Abalada frustração.
Amigo!
Por muitos desconhecidos
Por poucos compreendidos.
Por ele,
Nenhum abandonado.
Doloroso calvário
Desmoronam as dúvidas
Com o seu simples sorriso.
Calvário é apenas,
Simples lição.
Escondido Miúdo assustado Em silêncio. Refugiado da dor No escuro. Sonhos como fantasmas, Pesadelos em vida Transformados. Devoradas forças Batalhas interiores. Enegrecidos sentimentos, Orgulho proibido Amor esquecido, Em si, perdido. Homem débil Rasga do peito Lentamente… Capotes negros Um dia surgirá, O ultimo…