quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009



Olhos frios
Petrificados e tenebrosos,
Negros como noites sem astros.
Jorram desconfiança,
Cuidados esforçados
Fora do tempo.
Culpas assumidas
Em silêncio.
Amor que lhe faz doer,
A quietude.
Mostram partes sumidas
Do seu ser verdadeiro.
As leis que proferem
São sagradas!
Ignoram o sofrimento imposto
Ao seu ser disforme.
Recusam a liberdade
Fere o seu silêncio
De paz fingida.
O humor, censurado
Engolem gargalhadas
Num mundo que desaba.
Crenças e hábitos
Feitos por alguém.
Que escondeu
O Amor!

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