De pêlo luzidio
Negro como carvão
Brilhante como diamante
De crinas esvoaçantes
Trote elegante
Em prado ponteado de coloridas,
Suaves flores silvestres.
Desejo tanto domar este cavalo
Negro.
Como as palavras que por mim galopam
Sem deixar rastos nem ferros
Escorrem por entre dedos
Como grãos de areia
Soltos como a brisa que te desgrenhem
No teu trote delicado.
De delicado nada tenho
De escrita tenebrosa
Onde sonhar é impossível
Neste mundo a preto e branco
Guiado apenas pelo sexto sentido
Procuro no meu imaginário
As palavras mais belas
Que me escorrem por entre dedos
Domar estas malvadas palavras
Que se negam irromper
Deste meu impenetrável mundo
Onde vivo só
Peregrino das minhas imagens
Que ensaio descrever.
2 comentários:
Que tens feito ultimamente para «domar o cavalo selvagem »dentro de ti?
Experimenta olhar para dentro dos teus olhos ao espelho e se não resultar olha dentro dos meus que são o espelho de nossas almas...Vais conseguir!
discordo completamente do anterior cvomentário.Rui,liberte-se e ganhe força.Essa força indomável do cavalo rebelde.Seja o Ruia orientar a sua vida e solte as amarras de quem o manipula eprende.SAIA!A sua imaginação não tem limite e verá que o Amor terá mais força e de si brotará poesia de qualidade e originalidade.EU confio em si...mas de novo numa relação com...Tenha dó de si!!!
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