quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Tesouro.







Leves como plumas, pétalas
Tocadas a favor do teu rumo
Sentido que me roça
Toca no meu ser
De leve
Como carícia de palavra bem dita
Palavra que ilumina apazigua
Ser revolto e negativo
Abraço dado, forte, vigoroso
Fortalece todas as forças perdidas
- Não as encontro nas letras!
-Nem nas frases feitas por trovadores.
Conquistas feitas palmo a palmo
De Paixões perdidas, ardentes como
Cânticos de sereia
Marinheiros perdidos no som de um amor
Saudoso
Vestem de negro e carregam seus filhos
Saudades sem partir
Olhos rubros
Fotografam a cada segundo
Imagens que transportam no seu intimo
Anseio ouvir tais cânticos de sereia
Deixar-te assim de preto
Partir nesta nau
De viagem atormentada
E de olhos rubros visualizar-te
Neste porto de abrigo
Partir na busca de palavras preciosas
Como tesouros de piratas
Perdidos e enterrados
Em ilha remota guardados
Por Neptuno
Será um duelo de titãs
Na busca das palavras que te abracem
Te afaguem, limpem teus olhos rubros
Saudosos
Que me transformem em marinheiro
De naus perdidas nos encantos
De sereias
Para que te trazer tal cântico
Como tesouro de piratas descoberto
Cântico que me embala todas as noites
Me limpa, teus olhos rubros
Põem em meus olhos
O brilho que perdi quando parti.

1 comentário:

tecas disse...

Mais suave este «Tesouro».
«Para que te trazer tal cântico
Como tesouro de piratas descoberto
Cântico que me embala todas as noites
Me limpa, teus olhos rubros
Põem em meus olhos
O brilho que perdi quando parti.».
O jogo das palavras encaixam na perfeição. Parabéns.
Saudações poéticas.