quinta-feira, 28 de maio de 2015
Luz
Não consigo descrever a beleza do teu corpo, as suas curvas e reentrâncias, aroma.
As linhas do meu caderno são rectas demais, as minhas palavras são parcas e de um pudor incontornável.
Quem me dera ser…ter esse dom de acarinhar com rectas palavras.
Como fusos, hirtos… feitos cinzel na obra prima, estas palavras cruas não te tocam a beleza, a tua imponência, a luz da tua Alma.
Jamais o meu velho caderno possui essa beleza, apenas pequenos desabafos, tirados de uma alma que procura o seu caminho, a sua luz.
Tu iluminas-me o caminho?
Rui Santos
25/05/15
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