Dedicaste o teu tempo
E a tua juventude á conquista
De um amor que ninguém queria.
Armados em machos paraquedistas
Que artilhados descem de céus nublados
Aterram em campos de batalha
Feitos poetas de armas em punho
E as armas são apenas prosas
Cantilenas de vendedor de banha de cobra...
Bajulaste os artistas num desempenho que ignoram
Agora feitos guerreiros em campos de batalha vazios
Vós que atrais mulheres indefesas com prosas
Poemas malditos e cantares tenebrosos
Feitos em matilha de lobos famintos
Agora segurai os pertences com chantagem!
Mas as cantilenas caíram em desuso
As damas fartas de fardas, procuram amparo
Nas roupas macias e de aroma fresco
Tu guerreiro, abandona esse sangue na guelra!
Vais perder as tuas conquistas de batalha?
Tudo o que terás são campos cheios de coisa alguma
Onde as batalhas não se ganham dessa forma
Mas sim com o carinho de gente
que te sabe amar e ouvir
Como poema de uma Mulher
triste e desamparada
Que em seu seio te confortará.
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