De tal pureza de tão leve existência.
De ínfimas partículas, existis esplendorosamente
Perfeição tal, estudada e maquinada
A Natureza da existência.
Infinitamente grandioso e tão mínimo...
Qual o encanto e magnificente o Vosso Universo
Quão leve sois? Em Vosso acto mágico de criar.
Quão poderoso e magnifico
São Vossas criações?
Cintilantes em mínimas partículas
Magicamente atraídas num complexo fluxo
Que torna qualquer objeto num Universo!
O Amor que dedicais, em cada pedacinho
em cada célula, em cada ser.
«Do pó te ergues e ao pó retornas», e da luz se cria
Matéria, Vida, Existência...
Luz que nasce, alma que cresce uma divindade
obra vossa!
De duas simples células que se encontram
num acto de Amor, uma esperança um desejo
Cada uma delas sabe o seu caminho na plenitude
de Vossa vontade
E logo o seu percurso de vida no Universo
Tão puras, frágeis e tão dóceis, à nascença da sua existência
Quão magnifico e puro os seus sorrisos, amargos os choros.
E da luz se torna matéria!
Da alma que outrora em pó partira, em cintilantes pedacinhos
De dolorosa saudade que devora tempo fora.
O Amor que deixara, nas criações e lições, dedicados momentos
perpetuados na memoria da saudade.
Esse Amor, essa saudade nasce em cada ente, em elos que se fecham
Num ciclo de crescimento
Esse Amor jamais morre, move-se entre nós como a luz
Que a pele roça, suave e quente, irradiada de cintilante estrela.
Essa pequenina célula do Vosso Universo, que rege a nossa existência
Em ínfimas partículas se torna a nossa viagem
No centro do Vosso Amor.
Bem-haja e que sejais louvado.
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