segunda-feira, 24 de junho de 2013
Impavido
Houve dias,
Que observava de longe
Brincadeiras travessas
Daqueles que morrerei a Amar
Ignorando, sentimento nobre.
Aqueles olhos... risos, abraços e
A eterna busca por mim.
Afastado... retendo.
Fixo, sem gota de sangue
Negação de entrega
Momento de felicidade
Deixar-me ir
Esse momento perdura
Doi infernalmente
Como palmada, em filho
Inocente.
Isolei cada momento
Ambiente, cores, expressões
Momentos de entrega,
Cheios de vida.
Guardei cada pedacito
No meu mais remoto
Subconsciente...
Receio vasculhar
Meditar...
Reencontrar a figura impavida
Que pinta na sua memoria
Momentos ignorados
Reduzo a breves momentos
E guardo sigilosamente
Cada pedacito.
A esperança um dia vem despir-me
Este manto sombrio
Que deixarei ao abandono
Para que me sinta de novo VIVO.
Rui Santos
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