terça-feira, 23 de julho de 2013
Trova de amores fugidos
O sol apagou-se,
A chuva deixou de ser fresca
e imaculada.
As ervas secaram
e as flores murcharam pálidas.
Vou arrumar a velha guitarra
onde teimosamente arranhava as cordas
do silencio.
O pó cobrirá o saco da velha guitarra,
até que o trovador nasça.
Vou dar-lhe a palheta,
para que afagueas cordas.
E a velha guitarra vai rugir
bem alto as belezas que não vejo.
Não sou digno,
sou surdo a tão belos acordes.
Vou partir para que possa nascer o trovador
e a velha guitarra embalar-te-á de novo.
No teu regaço feliz, a memoria.
Rui Santos
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário