terça-feira, 23 de julho de 2013
Sem Amor Nem Abrigo
Vou içar lentamente
a vela do meu barco sem leme
espero que o vento
me leve por estas águas
agitadas por deuses
enraivecidos
pelas minhas loucuras
Espero que o vento
sacuda a minha pena
de tinta secreta
e me rabisque o caminho
para longe dos meus receios
que me jogam por terra
Um destes deuses irados
possui o reagente da tinta secreta
por entre estas águas agitadas
irei encontrá-lo
Rezo para que me não afunde!
Que o vento não páre
Rui Santos
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário