domingo, 14 de junho de 2015
Alvorada
-Ó alvorada das alvoradas,
Tu que acordas assim pesada
de chorosos olhos, raiados de vermelho
Despido de sossego, exausto
-Ó alvorada das alvoradas,
que te deixam de rastos
nesses sonhos confusos!
Transpões o surreal, faz da tua vida o caos,
desordem que reina, numa mente cansada.
-Ó alvora das alvoradas, tu que carregas
fantasmas doutras vidas
pesadelos desta… Neste inferno
por onde vagueias
perdido sem rumo ou destino.
Carregas no seio as palavras solitárias
de gentes que se evadem…
Rui Santos
14/06/15
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