sábado, 13 de junho de 2015

Beldade




-Ó beldade das beldades!
Tu que passas pavoneando
esse divino corpo
Pele, com carinho dedicado ao Sol
Cabelos negros revoltos, balanceando
como as tuas esbeltas ancas
em calças brancas apertadas
Feição linda, de suave beleza
jovem, delicadamente sorridente
Feliz… com ar sonhador e traquina
- Tu que por mim passas, me desvairo
em sensuais desejos!
Preso neste velho corpo
que o tempo envelheceu
Resta-me apenas observar-te
e impavidamente seguir o meu caminho
Admirador de musas
em tempo de desejos despidos



Rui Santos
13/06/15




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