sábado, 13 de junho de 2015

Caminho




De negro se veste a minha alma
Neste marasmo, esquecido no tempo
Carrego poeira e para o pó caminho
Neste rumo sem volta
Sonhar, me é proibido
És dona da minha razão
Do meu ser apático, estagnado
Nesta existência sem luz
-Sois dona do meu coração!
Guarde longe de mim
Esses pensamentos
Maquiavélicos, empoeirados pelo tempo
- Ele que talhe, em firme pedra
o meu testamento.
Rasto que largo neste caminho
por vós polvilhado


Rui Santos
13/06/15



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