quinta-feira, 11 de junho de 2015

Escravo de mim




Tornei-me escravo de mim mesmo
Caminho por entre fantasias,
sonhos que se confundem com realidade
-Ó alma desgarrada deste ser mortal!
Vivo em plena ilusão num mundo hipócrita
O sentimento mais nobre, é escondido
por entre linhas confusas de textos perdidos
No tempo do desejo.
Tu, dona de singular beleza, de olhos doces
Lês a minha alma, em fugazes olhares
De divertidas piadas que me toldam o juízo
Esse de sonhador em busca de inspiração
Libertar este escravo e criar…
Belos sonetos
Embalar-te assim todas as noites
No sossego do colo de um sonhador 



Rui Santos
11/06/15





Sem comentários: