sábado, 11 de julho de 2015

Leitor do momento




Sem lógica nem nexo
Onde tudo se perde,
Ou tudo se vive de uma só vez.
Todos os momentos são vividos ao limite
Os olhares que se cruzam demoradamente
As almas que se acariciam,
 os gestos que se animam
 nas meninas dos teus olhos castanhos
Doces, límpidos e suaves que me desnudam
de todas as maldades.
Pupilas que se dilatam para o
 “teu” mais profundo… Carinho
Dedicas às palavras soltas, a alma de poeta
como musica a trovador
-Mas quem sou eu?
Nada mais sou que leitor de momento,
aquele que com carvão desenha
os contornos da sua imaginação.


Rui Santos
22/06/15




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