Aqueles que choram
como quem sua
de tão trabalhada dor profunda,
Para lá no fim da linha
como silvo de bala
mordida por cão raivoso
perfurando a quietude
.
Algures, escondido
em traumas,
desertos de sentimentos,
abandono galopante...
gritos que silenciam trovões.
Chegam-nos como comboio desenfreado
Aqueles que choram como quem sua
- E a dor não passa!
Quantos foram os mensageiros
tombados
em campos desconhecidos
roubados dos seus testemunhos?
-Poderiam ser de paz, tréguas!
E tombam assim em campos
desfeitos por balas raivosas!
Aqueles que choram como quem sua
e no fim da linha,
a mensagem era de paz!
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