Ergue-te ó Mestre!
Tu que és parte de mim
Sois parte de todos os puros
Ergue-te e combate estes ímpios
Que por entre nós se esgueiram
Na procura de presas, fáceis
Por entre os puros
Que caídos em teias manhosas
Esticadas ardilosamente
Como tentáculos de polvo, escorregadios
Tu mestre, que permites que me derrubem
Profanem a minha parte de ti
E que de olhos esvaziados de sentimentos
Permitas que caminhem estes teus fies!
Apunhalam, estas minhas raízes de ti
E a raiva que não permites que exista,
Corroí-me vagarosamente,
Torna-se uma batalha desigual
Ergue-te mestre!
Combate por nós, estes pomposos impuros
Que batem em peito oco e invocam o teu nome
Ergue-te ó mestre!
E dai-me forças, pois a tristeza escraviza-me
E a revolta martiriza-me
terça-feira, 19 de abril de 2022
Ergue-te
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