sábado, 11 de julho de 2015

Perdido





Os dias feitos, de noites sem luar
Noites, de sol ardente
Dias de chuva sem nuvens,
flores sem cor nem aroma
De copos  cheios de nada
-Noitadas sem amigos.
“Feitos” a jogar às cartas
Com cartas de amor
sem resposta.
Noitadas na pesca, sem peixes
de céu estrelado, sem estrelas
Vento que bafeja a álcool,
polícias e  maresia.
Calhaus que riscam a negro
o céu branco.
O mar sem vida
que me embala na morte…
A morte que me traga
outro início!



Rui Santos
11/07/15




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