Vós que sois pólen de raras orquídias
Leves, soltos do nada e de tudo
Sois pontos coloridos em telas enegrecidas
Que o tempo escondeu de mim
As que ele deixou esquecidas por entre meus passos
Escondi eu, do teu bafejo cinzento.
Sim tu, ó tempo de mil vidas
E feridas de outras tantas
No brilho do astro das marés, cheio, volumoso,
Dá o tom a todos os Anjos
Que na abóbada se espalham e iluminam
Nestes estreitos carreiros
Por onde se esgueira a minha alma
Deambulante, perdida,
De certo em batalhas de quimeras
De quem veste negros cálices de alegres papoilas
Sois pontos coloridos em telas enegrecidas
Que o tempo escondeu de mim
As que ele deixou esquecidas por entre meus passos
Escondi eu, do teu bafejo cinzento.
Sim tu, ó tempo de mil vidas
E feridas de outras tantas
No brilho do astro das marés, cheio, volumoso,
Dá o tom a todos os Anjos
Que na abóbada se espalham e iluminam
Nestes estreitos carreiros
Por onde se esgueira a minha alma
Deambulante, perdida,
De certo em batalhas de quimeras
De quem veste negros cálices de alegres papoilas
Rui Santos
20/10/18
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