terça-feira, 19 de abril de 2022
Esperança
Raízes
- Ó tu Terra!
Dor
Quando nos resta apenas nós mesmos
Relaxo
Componho acordes, com cores
Particulas
De tal pureza de tão leve existência.
Tentação
Impulso
O tempo que se perdeu
Intranquilidades
Como fogo desgovernado Em encostas lambidas Pelo sopro dantesco Como batalhas em trincheiras Lavradas na pedra As palavras como balas perdidas Trovejam sentenças Em prol de um Deus menor Os vícios que me corroem O pedido de clemencia Que se grita no vazio E o eco percorre-me nas veias Vícios que me correm Na seiva, feito citrinos em calcários A lava que jorra de iris Gretadas pelo tempo, tiquetaqueante No infinito E o eco traz-me a lembrança De luar feito cardume! -Ó Astro rei da noite Despertas o Adamastor em marés cheias Com o teu brilho e aguardo a presa Feita refeição Na tranquilidade do teu porto seguro Nessa beleza, liberto as minhas, Más energias de seculos
Naufrago
Quem fui eu em todas as outras vidas?
Aqueles
Aqueles que choram
Dor
Pó
Corruptos
Como seres rastejantes
Finados
Quando os vivos se esquecem
Desejo
Do alto desta colina
Palavras
As palavras podem ser tudo